Mon jour! Ou não?!

Dia dormindo,
Depois travailler!
Depois noitinha,
lua,
encontro com as pessoas mais que belas,
que questionam a tudo,
questionam a todos e todas,
inclusive suas vidas...
Carregaram pelo Benfica...
Depois da militancia de colar cartazes para a parada,
"Vamos bebemorar!!!",
e eu lá com cara "de comemorar o quê!?"
ai foi mangueira, cerveja, cachaça, cerveja, martini, cerveja,
Depois das 23:00
táxi e talvez casa,
talvez....
outra "festa" que não sabia, mas as pessoas cansaram de me esperar e comemoraram sem mim
(foi mal!)
Cada um pra sua casa e nada dessa pessoa aqui...
Sobraram só os verdadeiros farristas lá de casa ou perto de casa...
e foi de novo cervejaaaaaaaa...
depois casa e outra "surpresa"
papi tinha feito uma festinha singela e de novo eu faltei a mais uma...
Depois converas jogadas fora, vinho, converas jogadas fora, vinho, sono e cama!

No outro dia...
Muita ressaca e o bolo não me fez bem tb...gula é meu defeito agora...

Não sei o que pensar ...pareceu um dia normal, nada mudou, reflexões vinheram, mas nada que não fizesse em outros dias qualquer...

Mas choveu a madrugada que antecedeu esse dia e boa parte da manhã e da tarde!
E isso pra mim foi um presente num dia qualquer!

ps: interessante é que tenho em mente que o dia que cheguei aqui nesse mundo louco e insano não é o da identidade, parece-me que vim dias antes, mas mesmo assim nesse dia tb pareceu-me um dia qualquer...
Um dia qualquer que ganhei chuva,
Ganhei companhia de mulheres maravilhosas,
Ouvi besteiras da "família",
tirando as ceverjas,
martini, vinho, mangueira e cachaça...

Tmabém recebe ligações de muita gente boa e massa...
mas tenho a ideia que uma ligação num dia qualquer (embora pra mim parece um dia qualquer pros outros não parecia) é muito très belle!

Mês

O mês acabando e eu não escreve várias e várias coisitas que vinheram a minha cabeça...
Estava com o animo sem ânimo
Um peso sem medida...
Quebrando a balança.
Estava pensando na vida...
Um dia desses fui assistir um ensaio de um espetáculo e algumas cenas de dança
vinheram com sentimentos sem aviso...
Veio vontade de sexo
Veio olhares de saudade
Veio observações de vida...
Percebe que por diversas vezes desisti de metas, de vontade, de ânimos...
Desisti de procurar minha gatinha que sumiu (na verdade colocaram ela pra fora de casa depois que descobriram que ela tava grávida)
Desisti de estudar por um tempo,
Desisti de cursos na metade deles,
Desisti de projeto sociais,
de amizades,
de amores, de paixões,
de viagens por alguém (e pra ser bem sincera, fiz isso só uma vez, -viajar com o intuito de ver uma pessoa importante no momento- infelizmente parece que tudo acabou depois dessa viagem, mas esta foi marcante),
Desisti de ligações,
de presentes,
desisti de coleções: de pedrinha, animes, cds, mangás...,
desisti estágios, de empregos,
desisti de casar,
desisti das aulas de violão, de bateria, de teclado, das aulas de canto, do balé, dos malabares!
Desisti de ir a médicos, de pedir ajudar,
de andar na rua,
até de ler desisti...
desisti de assistir o filme preferido,
consegui aquele vestido que tanto queria...
Desistir de ir a lugares,
de ligar pra aquela pessoa que eu tava ultimamente sempre pensando...
Desisti até da vida...
e queria dormir!
Mas a vida é muito chata, muito chata...
Ela não quis sair!


Assim nesse mês alguém sempre chegava lá em casa...
e...
"Vamos beber e jogar conversa fora?!?"

A vida quase sempre me jogava pra fora da cama!

Um bule de café
pra desejos e pensamentos inanimados...
Vou te servir sonhos e aventuras...
E no final estaremos no mesmo lugar...
Sempre nos ofereceram as mesmas coisas que almejamos...
Elas só mudam de nome.


A um amigão...Elton

Uma ponta de areia...

Meus pés descalços foram cortados
sangue...
sangue...
A humanidade que deveria se matar...
mas de uma vez logo e rapidamente...
Não sou muito fã de coisas lentamente...

Queria ser uma formiga
E só ter minha vida sem pensar em tudo que penso...
(Mas será que elas não penso no que eu penso?!)

Ontem uma criatura que me conhece a sete anos
disse que não me conhecia, que em todos esses anos somente em um dia ela me viu...
Foi embora dizendo que não falava com estranhos...
E eu gritando:
" pOIS NÃO FALE...MESMO ASSIM OBRIGADA POR SETE ANOS SEM ME CONHECER"
Ontem e quarta, ouvi de diversas pessoas isso, o "não te conheço", ou "não quero vc por perto, pelo menos por enquanto".
Nem eu me queria na verdade perto de mim...
Incrivelmente não estou triste com isso,
eu estou revoltada...
Assim, outras pessoas que queriam estar perto de mim (pelo menos é isso que elas estavam transmintindo) eu deixei que se fossem pelo menos por esses dias...
Eu não quero nada!
Nem quero eu!

Olhos para olhar

Água ...

verde...

aves...

e eu aqui de cima

olhando o Cedro...

e essa pedra...

" Que viagem"

muito bom fugir daqueles prédios cinzas...

buzinas e mais buzinas...

e só ouvir o som das aves,

do menino que acaba de tropeçar...

" Ai deve ter doído"

ver esse verde...sentir essa terra...

esse capim por cima de mim....

subir em árvore...

dormir numa casa em cima de uma pedra...

falar besteira sem contar segundos...

ser...

não ser...

estar...

não ter...

tão bom...

tão bom...

faz-me sentir o nada que existia em mim...

Brisas Aparecendo

Reaparecendo

Cartas que se foram.........pra bem longe....

Cartas nas mesas,

no chão,

no sofá.

Cartas que começaram

Será que vão terminar?

- E pra que pensar no fim, se o agora nem estava escrito em cartas,

quanto mais o depois...

[Esse moço desse mundo

sem conexões...

...ou com várias desconexões!

Em 22.o5.o9!

Je ne t'oublierais pas!

Eu não compreendo....

Nem por isso deixo de sentir...

Esses jardins cheios de sangue que continuam em mim

Esse não querer dos dias,

esse querer dormir

dormir

dormir

E pensar que a vida tava tão vida sem sentido...

Ai o sentido virou nada,

e nada na vida

é muita coisa a se pensar...

Dessa janela vejo esses meus medos da vida passar assim sem nada,

Desses jardins com sangue do nada sumirem e restarem em mim

apenas não esquecimentos do nada que foi minha vida nesse tempo...

Já não sei o que ha em mim!

Matar poemas por trás de um sofá!
Abastercer-me com gritos e gemidos enlouquecidos
envoltos por montanhas de silêncio,
estrela,
e cheiros maléficos!
Não sei o que ha em mim...Não faço idéia do agora, do que preciso, do que sou, pra quê vivo....
Mas naquele momento só não era o mundo,
era, talvez, um poço sem fundo,
nuvens,
estrelas,
folhas caindo de uma árvore,
e na manhã seguinte já não sei o que sinto...
Mas naquele momento,
naquele momento...

Pouco

E foi assim que acabei com minha alma
Foi assim que a perdi
Foi assim que ela não voltou
Agora me pergunte como foi
não sei, não sei
Je ne sais pa!
Rien
Rien
Antes sabia que não estava sentindo nada
E isso me desesperava
Rien
Rien
E agora o que acontece?
Se nem saber o que é sei
Esse vazio ou não vazio esfaqueia meu corpo
FACAS BEM AMOLADAS
E um corpo fraco
ô humanidade minha
tão fraca
tão fraca.