Mulher...

No meio de suas pernas
Engasgo com seus cabelos
cabelos negros
como seu olhar
Volto a mim com seus gemidos
fracos, doces,
chamativos, peuqenos,
quase infantis.
És ela dama desses matos
no qual estamos
Geme e volta ao meu corpo
Vem lambendo seios
Beijando boca minha
Vem envolvendo-me em seu corpo
E como para iniciar meu gozo extremo
Ela como rio me consome
com seu orgasmo!

25.07.09

O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.

(Carlos Drummond de Andrade)


"E me traz mais uma dose!"

Das coisas lá de casa...

Da porta vejo meus medos...
Meus medos
quais serão?!

Eu tive uma paixão um tempo desses
paixão mesmo...
de largar tudo
e fugir
fugir não sei de que...

Eu, ontem, senti saudade
saudade de alguém que já deixei ir...
menina linda que até hoje guardo o sorriso depois do beijo...
depois do primeiro beijo na chuva...

Eu estou apaixonada
por um livro que sumiu...
Mas de livros em livros talvez cure essa paixão!

Eu tenho bebido bastante,
o bastante pra saber que o conhaque de ontem não me fez bem hoje!
Melhorei da garganta...
mas do coração e da mente não!

Eu joguei meu celular fora...
Evitei entrar no orkut e olhar fotos de pessoas sumidas...
Sai do trabalho
Planejei viajar sem ninguém saber.

Viajei um dia desses
esquece do livro que sumiu
esquece da minha pequena sanidade
tomei banho de mar
bebi até esquecer quem eu sou
(não é muito difícil isso acontecer)
mas hoje ainda me falta
as palavras, o olhar,
falta a àrvore,
o deitar na grama,
falta a fumaça do cigarro!

Falta eu fechar a porta!

Caos

Entrelinhas
e
esses buracos na Av:João Pessoa.
Eu vou pensando
no que será que será
dessa vida (não vida)
dos próximos passos no centro
da cidade
Nesse receio de andar por pessoas que
nunca sei quem são
e eu,
será que sei quem sou!?!
Receio de nem está viva,
se pleos menos soubesse
que estou nesta folha
como escrita,
relaxaria
e
saborearia
até o último ponto,
fechando a contra-capa
e me acabando!

23.07.09

Vontade de fumar um
cigarro!
(espanto)

Mas eu não fumo!

Ah que se dane!

"Ei moço me vê um cigarro ai!?!"

Dias doentes

Mostro demônios mil
Para esconder "eus" por debaixo
de roupas!
Morro a cada dia
quando ao cair
em frente ao espelho
não me reconheço!
Não me reconheço!
Não me amo!
Não me escrevo!
Não me vejo!

25.07.09

Mais um poema...
mais uma noite...
mais um homem
mais uma mulher...
mais uma pessoa...
mais uma barraca
ou cama
ou na praia
rede.
Depois do bar
perto do mar...
E você não me sai
Essa vontade que de dia e dia volta
Mesmo que eu coma toda a humanidade!

Ô incerteza da certeza...
Duas...três....
Braços e mais braços...
Não me fazem esquecer
da solidão que meu ser se encontra...
e parece que ele já não luta para deixar de ficar só!

Meu coração
Furou o olho com uma agulha
Minhas unhas ruídas
vem na imensidão de papéis jogados a soleira desse quarto imundo
Meus pensamentos não passam de ratos empilhados querendo correr!
O que será essa dama?
Uma prostituta amiga?
Manequim usual?
Ou será que esconde algo mais atrás dessa "cara fechada"?
Das risadas depois de bebidas?
Dessa janela vejo-a vestida de saia branca,blusa lílas !
Parece menina
Parece devassa
Parece quem não é!
E eu volto aos meus pensamentos.]

07.07.09

-Mãezinha!
-Mãezinha!
-Mãezinha!
Nenhuma resposta.
Uma ida, uma vinda
-Mãezinha a senhora está morta?
-Eu sempre estive morta.
Um segundo de silêncio ...
-Como você pode achar que eu estava viva, todo esse tempo vivendo comigo!?

Melancolia

Com essa música melancolica

Deitada na cama

Levanto por um trago

Meu cinzeiro está na sala

e eu sem ânimo para pega-lo

Mnhas unhas estão novamente ruídas

E eu esqueci da humanidade

Menos daquele porco imundo

que deixou-me naquela

madrugada

A ele ofereço este último trago!

Foi agora mais um cigarro!

Abro a janela para a fumaça sair.

Bem que eu podia

ser esta

fumaça!

Ir embora

até não existir mais!

E será que existo?!

Presa a estes sentimentos!

É levei um pé na bunda!

Amanhã levo outro...

E acendo outro cigarro!

EYES VERT...

Terceiras,
Segundas,
Primeiras,
Minha esfera de pensamentos
Num local com nuvens,
Num local sem lua!
E essa última estrela no céu!
Um último pedido talvez...
Te vê amanhã?!
Esquecimentos, lembranças...
Paixão passada ou ainda aqui?!
Sumiu...
Assim sem fumaça,
Sem aviso!
E esta madrugada na calçada
com frases de passados distantes
Passado bem distante que parece voltar
Eu aqui nesta cama alheia!
Pensando em pessoas alheias
Distantes ou não?!
Nem eu sei, talvez elas tb não! Talvez!
Mas elas, fantasmas ou não, me visitam em sonhos!