De baixo da cama

Hoje acordei com vontade de ligar pra um colega meu e conseguir remédio pra ficar menos triste...
Estava um poço de reclamações. Sinceramente, o que aconteceu foram os pesadelos provocados pelas palavras cheias de "elogios" na semana, provocada pelas bebidas ingeridas repetidas vezes e
pelas certezas da paixão distante e pelo desprezo da mesma!
Por saber que todo dia é a cama muitas vezes que almejo...Salvo alguns dias de companhia que consigo e que levam-me a sorrir e conversas boas, cheias de besteira e que mostram que a vida não é tão séria assim.
Essa semana assisti filmes e documentários não aconselhavéis para criaturas em fase chorosa!
E antes de levantar da cama desisti de entender o real sentido daquele dia, o real sentido da vida!

Viver para morrer!?
Morrendo a cada dia, para continuar vivendo no meio de tanta desgraça, e ainda ri na mesa de um bar, acordar de manhã e colocar vários pensamentos de baixo da cama!

Bem por fora

Dessa vez não tem jeito
Correrei até esquecer momentos
Não posso continuar esperando reencontros
O limite chegou
Meia-noite
Suma da minha vida
Luas de maio
Ventos de junho
Feitiços válidos para te colocar escadas abaixo
Soprar de uma vez teu vento...
Esquecer, esquecer
e
Continuar com outros encontros!

Pedaços de tempo

Limpando a bagunça do quarto.Papéis jogados, brincos, adesivos no chão, livros na cômoda.
De baixo da cama surgi uma caixa vermelha, contendo cartas da primeira namorada, cartas do último namorado, pedaços de tempo, enrolados em poeira.
E eu aqui moldada por tempos, esqueço temporariamente de passados, presentes, futuros e saboreio a cada carta, cada palavra, como se tudo não tivesse acabado, ou nunca de fato tivesse acontecido.
Poesias, cartas, prosas, frases, letras e mais letras.
E no meio dessas encontros sorrisos...
ATINNNNNNNNN
(um espirro)
Continuo a limpeza!

Palácio de sombras

Ela passa pela cortina escondendo-se de fantasmas
Ela própria fantasma
A verdade é uqe não descobri do que foge
Do que se esconde
Vestida de espartilhos e saias rodadas
Seios, metade a mostra
Pequenos, noviços, belos
Seu rosto branco, espanto,
Suas mãos frias, avanço
Seu corpo foge dos olhares
Olhares furtivos o dela
Olhares convidativos
Mais uma cortina
Mais um corpo que começa a sumir
Corpo?!
Ora, esse já se fora
E o que ela era?
Talvez vontade
Talvez saudade
Talvez lembrança!

19.08.09

Paixão de uma festa

Seu sorriso
Seus dentes
Seus braços balançando
Num ritmo frenético
Eu te quero
Apaixonei
Rápido
Repentino assim...
Sem mais nem menos
De baixo de uma árvore fico!

E eu que sonho alto
Pulo do 12° andar
E estabaco meu corpo no chão!
Minha cabeça parece roda gigante
E eu no carrossel infinito
Choro sangue com gosto de morte
Vejo morte com gosto de alívio
Vejo alívio como escape pra essa vida!

10.08.09

Morremos em nós

Morremos como quem morre com esperança

Mas morremos

E é isso que conta no último ponto.

Rotinas

Iamos ao extremo
Com simples beijos
Desafiando a amizade que tinhamos
Uma
Duas
Três vezes ao ano
as quabras de rotinas
As escapadas para conversas virarem
cheiros, beijos, abraços.
E assim a suposta amizade colorida
foi em um tempo
a rotina querida de uma vida.
Foram duas
três,
seis dias na semana.
Telefonemas a tarde
E saudades na madrugada.

Essa dor dilacera minha alma...

Espero sinceramente um dia ter a certeza que amei alguém de verdade verdadeira...


...


Acabei de saber que amo...


...

Mas ano passado também achava...

...


Acabei de saber que não amo...

...

É só mais um cigarro fumado,
um copo vazio depois de degustações rápidas...

...

O amor...
que causa-me dores...
dores de barriga,
dores nas pernas,
nas costas,
na cabeça,
no peito,
esse é o amor.

...

E semana que vem ...

...


Estou a "pular de amor"!